sábado, 4 de dezembro de 2010
Então é natal...
É nessa época que o coelhinho da Alice começa a epgar no meu pé. É quando eu lembro de td que eu não fiz, e de todos os presentes que tenho q comprar, e que planejo comprá-los todo ano mas sempre falta alguém.
É quando começa a se pensar no próximo ano. Planos.
Nem adianta fazê-los. Eu nunca os coloco em prática mesmo...
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Controle pessoal.
Me acostumei com isso, e ninguém me impôs nada!
Ou melhor, eu me impus.
Não sou controladora com outras pessoas, só comigo. E não vejo isso de forma negativa.
Só acho q é a melhor forma de evitar alguns constrangimentos, apertos ou magoar alguém, ou a mim mesma.
Me controlo não com a intenção de ser perfeita, mas de melhorar a cada dia. De ser sempre o melhor que posso ser. É só algo que almejo.
Me controlo, não pq sou orgulhosa demais pra pedir desculpas.
Se eu erro, eu peço.
É horrível pedir desculpas, mas peço assim mesmo.
Só que, às vezes, pedir desculpas é assumir que vc errou, que vc perdeu o controle.
Se a desculpa for reicidente, de que adianta pedir então?
Quantas vezes vc vai pedir desculpa pelo mesmo erro?
Quantas vezes vc acha q vai ser desculpado pelo mesmíssimo erro?
É essa a questão.
Eu não sou uma pessoa tão paciente assim, e procuro julgar as reações dos outros pelas minhas.
Quantas vezes eu sou capaz de desculpar pacientemente o mesmo erro?
Resposta: Poucas, bem poucas. Duas talvez? Três?Pode ser...
Pedir desculpa é louvável!
Pedir desculpa pela segunda vez e pelo mesmo erro quer dizer q vc não aprendeu nada na primeira vez.
Pedir desculpa pela terceira vez e pelo mesmo erro me faz refletir se vale a pena desculpar.
Quantas vezes vc é capaz de dar murro em ponta de faca?
Quantas vezes sua mão aguentar?
Sempre que sua mão cicatrizar vc vai dar outro murro? E outro? E outro? E outro?
Até quando?
Quantas 'desculpas' são necessárias pra vc se avaliar e consertar um erro?
Sou da política de 'melhor previnir do que remediar'.
Se eu posso me controlar, pq ter uma mão cheia de cicatrizes?
Existe alguma lógica nisso?
Se existir, alguém me explica, por favor.
Acho bem melhor me controlar, me podar aos poucos.
Assim não corro tanto o risco de magoar outras pessoas.
Vc, leitor, deve estar pensando 'Mas não dá pra viver se controlando assim, é horrível, é tortura.'
Pra mim horrível, tortura é ter que desculpar (ou pedir desculpas) tantas vezes pelo mesmo erro.
Afinal, errar uma vez é humano.
Duas...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Aritmética

Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem aguentar, aguentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu.
Fernanda Young
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
E Continuemos!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Caio Fernando de Abreu

Eu entro nesse barco, é só me pedir.Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia.Mas você tem que remar também.E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir.Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.Eu te ensino a nadar, juro!Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena.Que por você vale a pena.Que por nós vale a pena.Remar.Re-amar.Amar.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Monólogo de Orfeu

Agora que não estás, deixa que rompa o meu peito em soluços!
Te enrustiste em minha vida; e cada hora que passa
É mais porque te amar, a hora derrama
O seu óleo de amor, em mim, amada...
E sabes de uma coisa? cada vez que o sofrimento vem, essa saudade
De estar perto, se longe, ou estar mais perto
Se perto, - que é que eu sei! essa agonia de viver fraco,
O peito extravasado o mel correndo;
Essa incapacidade
De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
Que é bem capaz de confundir o espírito
De um homem - nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga
Esse contentamento, essa harmonia
Esse corpo! E me dizes essas coisas
Que me dão essa fôrça, essa coragem
Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música!
Nunca fujas de mim! Sem ti sou nada
Sou coisa sem razão, jogada, sou
Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice...
Coisa incompreensível! A existência
Sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo, minha amiga mais querida!
Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! criatura!
Quem poderia pensar que Orfeu: Orfeu
Cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres - que ele, Orfeu
Ficasse assim rendido aos teus encantos!
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho que eu vou te seguindo no pensamento
E aqui me deixo rente
Quando voltares, pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo!
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que eu estarei contigo!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O problema é que eu te amo...

Meu mundo ficaria completo
(Com você)
Nem mesmo porque eu peguei o maior trânsito e acabei perdendo o
cinema
Não é porque não acho o papel onde anotei o telefone que eu tô precisando
Nem mesmo o dedo que eu cortei abrindo a lata e ainda continua sangrando
Não é porque fui mal na prova de geometria e periga d'eu repetir de ano
Nem mesmo o meu carro que parou de madrugada só por falta de gasolina
Não é por que tá muito frio, não é por que tá muito calor
O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que com você daria certo
Juntos faríamos tantos planos
Com você o meu mundo ficaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando
E depois cresceriam e nos dariam os netos
A fome que devora alguns milhões de brasileiros
Perto disso já não tem importância
A morte que nos toma a mãe insubstituível de repente dela, já nem me lembro
A derrota de 50 e a campanha de 70 pertem totalmente seu sentido
As datas, fatos e aniversariantes passam
Sem deixar o menor vestígio
Injúrias e promessas e mentiras e ofensas caem fora pelo outro ouvido
Roubaram a carteira com meus documentos
Aborrecimentos que eu já nem ligo
Não é por que eu quis e eu não fiz
Não é por que não fui
E eu não vou
O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que eu queria estar mais perto
Juntos viveríamos por mil anos
por que o nosso mundo estaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando com seus filhos
E depois nos trariam bisnetos
Não é porque eu sei que ela não virá que eu não veja a porta já se abrindo
E que eu não queira tê-la, mesmo que não tenha a mínima lógica nesse raciocínio
Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por isso que eu não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou
Não tenha dúvidas pois isso não é mais secreto
Juntos morreríamos, pois nos amamos
E de nós o mundo ficaria deserto
Eu vejo nossos filhos lembrando
Com os seus filhos que já teriam seus netos
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Uauu
Perfeito demais!
Dormi com meu amorzinho no sábado. E é tão bom dormir juntos, a noite inteira, sem culpa, sem esconder nada...
'Mãe, tô com Díl, amanhã eu chego!'
Foi bom de falar, foi bom de ouvir.
E foi bom de dormir...
E vai ser assim, sempre. Sempre que estivermos juntos, mesmo na distância.
Sempre que nos amarmos, sempre que nos desejarmos. Vai ser assim.
Amor, carinho, piadinhas bobas, vinho, macarrão, lágrimas de emoção, palavras ao pé do ouvido, corpos livres, com ou sem lençol.
Eu sei que tudo um dia pode acabar. Mas que não acabe com brigas, nem com decepções.
O fim não obrigatoriamente precisa maltratar o coração. Podemos preservar tudo o que temos sentido até hoje, boas lembranças não são feitas para serem manchadas depois.
Eu amo vc, Díl. E sei que vc me ama.
A gente quer crescer juntos. Então porque não passar pra próxima fase?
Porque não dar um passo adiante se é exatamente isso que nós queremos?
Pega aqui na minha mão, amor.
Vamos descobrir o caminho juntos?
Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. Meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. A moça da biblioteca chorou. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha por minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Pedaços de mim
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
1º Post de 2010...
Família, amigos, namorado... Tudo que eu gosto!
Mas como tudo que é bom, dura o necessário. Voltei logo ao trabalho.
Tá meio estranho. Horário novo, regras novas.
Arnaldo Antunes diria que 'eu não vou me adaptar', mas eu digo que sim.
Não sei se continuo nesse emprego até o final do ano, mas entrego nas mãos de Deus.
Tô meio longe da net, na verdade eu tô bem longe da net e hj eu me dei conta de que isso ñ é bom pra mim, me dei conta de que eu sinto mais falta do que imaginava.
Sinto falta das visitas aos blogs, das descobertas da madrugada, das músicas indicadas e baixadas, das conversas -Ah, as conversas! - que sempre me fizeram tão bem.
Descobri que amigos virtuais podem ser reais. E que esses tb me fazem falta.
E pra encerrar esse post eu vou colocar aqui uma poesia feita pelo Jão.
By - João Vitor (http://coisasdejao.blogspot.com/)
Jãozinho é meu amigo há alguns anos, e eu tenho o maior orgulho dele. Orgulho de saber que eu presenciei o nascimento dele como poeta.
Vale a pena dar uma olhada no blog dele, tem belas poesias.
Já sabe né, Jão.
Quando aparecer no fantástico faça o favor de lembrar de mim.
Ouvindo: Mesmo que mude_Bidê ou balde