quinta-feira, 28 de abril de 2016

Eu não devia esperar que depois de tanto tempo me negligenciando você viesse me procurar agora. Mas espero.
Eu não devia achar que tudo vai se resolver. Não vai.
Está doendo agora, estou com medo, mas vai passar.
Um dia eu vou olhar pra isso tudo e ver o quanto cada lágrima me ensinou.
Sinto muito por tudo ter acabado assim.
Fiz o que pude. Acredite.
Desejo que você seja muito feliz. De preferência, longe de mim.
Não quero ver sua felicidade ao lado de outra pessoa. Não quero saber que outra será o novo motivo de tuas risadas.
Eu vou ser feliz também. Com meu filho, com meus estudos, talvez até com um novo amor...
Mas aquele gostinho vai ficar, a lembrança do quanto fomos felizes e nos fizemos bem, um ao outro, não se apagará jamais. Foi um amor de verão.
Bonito, intenso, sincero, breve. Deixou um filho lindo como fruto.
Mas se foi.

Obs.: depois te tudo isso, eu não devia te amar. Mas eu ainda te amo.

sábado, 23 de abril de 2016

Tem uma coisa que eu queria te dizer, mas não acho que vá mudar algo em nossas vidas: eu acho que a gente não funciona mais.
Não há mais conversas, não compartilhamos risadas... mesmo a saudade está diminuindo.
Não vejo qualquer mudança de atitude e já não consigo viver segurando uma plaquinha pedindo atenção. Talvez tenha acabado pra ti há tempos e ainda não tenhas se dado conta.
Talvez tenha sobrado só o afeto, o desejo de ver alguém feliz.
Fui feliz.
Fui muito feliz enquanto durou.
Serei ainda, mas sem você.
Você ainda é importante pra mim e eu ainda te amo. Mas não vou insistir mais.
Espero que entenda que não estou desistindo de você, estou apenas optando por mim.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

De onde vem esse incômodo se eu sei que é bom pra nós dois?
Sair da zona de conforto é difícil. É como se eu estivesse abrindo mão do meu filho, como se estivesse passando pra outro a responsabilidade que é minha.
Estou quebrando uma convenção social.
Queria poder me aconselhar com minha mãe. É uma pena que eu não tenha aproveitado toda a sabedoria dela, ela poderia ter contribuído muito mais se eu permitisse.
Mãezinha, agora que és luz, peço que me ajude a ir pelo caminho certo. Me ajude a dar importância as coisas certas, me ajude a aproveitar melhor o tempo que tenho com as pessoas.

quarta-feira, 16 de março de 2016

E quando a vida de repente toma um caminho sinuoso, desconhecido?
O que se faz quando vai tudo ladeira abaixo e você já não sabe onde se apoiar?

Tenho sentido falta de um ombro amigo, um apoio que apenas me entenda e dê força, que não me julgue. Já não sei quem sou, há tempos perdi qualquer controle sobre tudo o que me rodeia. Sem tempo, sem espaço, sem felicidade, sem mim. 
Passo os dias fazendo o que dá sem nunca conseguir concluir uma tarefa sequer, sem algo que gere motivação. Deito pensando que foi só mais um dia. Acordo desejando o fim do dia. Vou vivendo, apenas.
A minha única alegria têm sido meu filho,- tão lindo!!- mesmo assim já não consigo dedicar a ele o tempo merecido, nem tenho tido disposição para as brincadeiras que ele gosta.
Tenho cuidado de uma vida que foi planejada para viver a dois. E quando um pula fora, o outro fica sobrecarregado. Todo esforço é encarado como apenas sua obrigação? Sem reconhecimento, sem agradecimento.
Não sei por quanto tempo mais vou aguentar essa situação.
Me entristeço tanto que tudo tenha desaguado aqui.