terça-feira, 26 de maio de 2009

Eu nem ia postar...

Só resolvi passar aqui pra dizer que eu admiro mto a educação, clareza, transparência, sinceridade, espontaneidade e delicadeza das pessoas. E que embora eu nem sempre expresse reação diante de alguma dessas qualidades, elas nunca passam em branco.

Só vim aqui pq Sílvio me ligou hj e me acompanhou até em casa, na volta do trabalho e nele {Como sempre, e mais uma vez} eu achei essas qualidades.

Só vim aqui deixar um pequeno texto pra deleite dos que por aqui passarem. E, com ele, explicar pq eu prefiro Glória Kalil.





A elegância do comportamento


Adaptação de texto extraído do Livro: “Educação enferruja por falta de uso” do pintor francês, Henri Toulouse Lautrec (1864-1901).




Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens…
Abrir a porta para alguém é muito elegante…
Dar o lugar para alguém sentar… é muito elegante…
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…
Oferecer ajuda… é muito elegante…
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante…
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.









Sílvão, esse post é dedicado à vc, meu amigo.

Obrigada viu?

Obrigada por tudo. Pela companhia, pelos papos, por me entender e por ter aparecido na minha vida.



Amo vc.





*Ouvindo, Não quero lembrar_Fresno

Um comentário:

  1. gentileza e educação hoje em dia está de encontrar, eu tenho comigo isso como obrigação e não como qualidade. Me sinto bem assim.

    amo-te
    bjs

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